domingo, 15 de fevereiro de 2009

Rota Chile-Argentina pelo Deserto

Dia 33
O famoso deserto mais seco do mundo, Atacama.
Depois de pagarmos o hotel mais caro da viagem no Chile, abastecemos e checamos o carro para atravessar o deserto mais seco do mundo - o Atacama, entre Chile e Argentina. A viagem é deslumbrante, logo na primeira cidade chamada St. Antonio de Atacama encontramos um ambiente bem diferente, um montão de turistas do mundo inteiro visitando o deserto, encontramos duas pessoas do Brasil com mochilas nas costas que tinham ido a Bolívia no trem da morte e depois iam conhecer as lagunas e as llamas do deserto. Logo apos a saída de St. Antonio que também é feito a alfândega e imigração do Chile, comentamos que eles só podiam estar loucos em querer visitar lagunas no deserto mais seco do mundo. Bem, estávamos errados, pois percorridos mais de 100 km depois de Sto. Antonio, quase já na fronteira com a Argentina começamos a ver miragens, isso mesmo, literalmente estávamos vendo miragens no meio do deserto. As miragens eram verdadeiras, pois eram lagunas de água e gelo perdidas no meio do deserto, uma imagem deslumbrante. Naquele momento já estávamos a mais de 4600 metros de altitude, como vocês podem ver a foto do altímetro, e a temperatura estava em torno de 44 graus farenheight, não era só uma, mas várias lagunas. Outra cena que nos causou muita alegria foi ver uma llama na beira da estrada pastando, de repente vimos mais duas e depois de um certo tempo chegamos a ver rebanhos delas pastando na beira das lagunas ou simplesmente perdidas no deserto. Algumas vezes elas até pediram a preferência da estrada. Já em solo Argentino, para complementar o quadro de miragens que tínhamos visto no lado do Chile, não mais que de repente surgiu uma miragem parecido com um mar branco, um imenso mar que de branco chegava a doer os olhos pelo reflexo do sol. A miragem na verdade é um lago de sal, um imenso lago de sal que é usado para retirada de sal comercialmente, tinha até esculturas de sal exportas para os turistas. Paramos para tirar fotos, mas dirigimos no sal, estávamos ainda muito longe do nosso objetivo final do dia que era a cidade de Salta na Argentina. Para encerrar o quadro de belezas que vimos durante o dia, olhem as fotos para entender as cores naturais e as formações do relevo do deserto Argentino quase de encontro com a civilização, lindíssimo.
Para terminar, gostaríamos de dizer que na fronteira não tivemos nenhum problema, no lado Chileno foi muito tranqüilo e demoramos meia hora, mas no lado Argentino, no meio do deserto demoramos mais de duas horas. Temos que salientar que era domingo depois do almoço e muitos turistas estavam voltando para casa. A aduana da Argentina não fez nenhuma documentação do carro, pois disse que como vamos ao Brasil não se necessita fazer alfândega na Argentina, coisas do Mercosul.

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