Dia 12
Poderíamos chamar este dia do “dia da fronteira de Honduras”.
Saímos de San Salvador com uma excelente impressão da cidade pela modernidade e pela pujança da cidade com muitas franquias internacionais e condomínios residenciais de médio e alto padrão. Apos deixar San Salvador decidimos conhecer o litoral Salvadorenho. Ficamos impressionados com o grande numero de praias que El Salvador possui, pensamos que muitas são de grande beleza, mas poucas têm acesso ao publico; como muitos outros países, as praias de El Salvador na sua grande maioria pertencem a clubes, hotéis e mansões que constroem e cercam as praias para uso exclusivo.
Depois de conhecer duas praias e alguns bares e restaurantes bem arrojados no litoral Salvadorenho seguimos para a fronteira de Honduras pelas lindas estradas de El Salvador, desta vez sem quebra-molas e com excelente camada de asfalto. Na fronteira de Honduras, pela primeira vez sentimos as dificuldades da burocracia doente e corrupta que normalmente se espera encontrar na America Latina. A imigração, que foi a primeira parte do processo, foi rápida, simples e eficaz. A oficial Hondurenha que nos atendeu foi muito simpática. Provavelmente sabendo do que deveríamos encontrar no guichê seguinte nos orientou que não deveríamos pagar nenhum tipo de propina a qualquer funcionário ou despachante para importar o veiculo temporariamente em Honduras. Como em Guatemala, assim que chegamos na fronteira um bando de despachantes correram ao nosso encontro para oferecer seus serviços, como orientado, não contratamos ninguém. Ai nos dirigimos ao guichê da Aduana, quando pedimos o formulário necessário a importação temporária, o funcionário da aduana perguntou se tínhamos contratado despachante para o serviço. Com a negativa ele se fez de tolo e não quis fornecer o formulário. O Alessandro então entrou no escritório da Aduana e perguntou a ele porque a recusa se nos fomos orientados a não contratar ninguém para fazer o serviço. Então ele forneceu o formulário que foi prontamente preenchido e retornado junto com a documentação necessária, ai então ele deixou o formulário na mesa sem providenciar liberação. Depois de um período de tempo perguntamos a ele o que estava ocorrendo e ele nos disse que deveríamos recolher o formulário e levar a um lugar chamado de Aduanete para ser digitalizado. Aduanete é um pequeno escritório privado que fica do outro lado da rua que presta serviços a Aduana. O problema começou se estender porque quando chegamos na Aduanete, ela estava fechada. O funcionário tinha saído, não informou ninguém e só retornou duas horas mais tarde. Após o formulário ter sido digitado voltamos a Aduana e o funcionário já tinha ido embora e substituído por outro que não sabia do que se tratava. Então entramos no escritório novamente e solicitamos falar com o chefe da Aduana que se mostrou um pouco mais interessado em resolver a situação. Finalmente conseguimos concluir o processo. Pareceu-nos que se trata de uma gangue de despachantes “corvos” mancomunados com os alfandegários para roubar dinheiro dos viajantes. Dai para frente num percurso de 80 km fomos parados duas vezes pela policia Hondurenha e na segunda parada sentimos claramente que o oficial tinha intenção de nos achacar, e assim que ele soube que éramos jornalistas mudou de tom na conversa e nos liberou imediatamente. A este momento já eram quase oito da noite e decidimos parar e dormir em Choluteca, Honduras. Até o momento Honduras foi o único pais que nos causou má impressão, mas como não conseguimos visualizar nada, somente poderemos falar sobre as belezas naturais do pais amanhã.
O longo período de espera na fronteira também nos traz experiências extras. Conhecemos dois amigos que estavam vindo da cidade do México para o Panamá, eles estavam impressionados com a beleza de El Salvador e a pujança da Guatemala, eles disseram que se sentiram mais seguros nestes dois países do que no México. Eles ficaram muito animados a irem ao Brasil na copa do mundo de 2014 de carro. Conhecemos uma família que viajou de Costa Rica até o México com uma filha de 8 anos. Eles disseram que fazem isso com muita freqüência. Conhecemos um despachante chamado Maguila, realmente a semelhança é grande, ele nos disse que em dezembro, dois carros e uma moto de brasileiros estavam também fazendo a expedição dos EUA ao Brasil. Conhecemos um senhor que faz cambio de dinheiro desde 1947, ele viu o prédio da Aduana ser construído, repare nas fotos o prédio e o despachante. Gostaria que todos prestem atenção na quantidade de dinheiro que os cambistas carregam nas mãos sem nenhuma segurança. Imagine este cenário em qualquer lugar do Brasil, imagine a paz e tranqüilidade que você sente quando você vê uma cena desta; pare e pense sobre isto…
Poderíamos chamar este dia do “dia da fronteira de Honduras”.
Saímos de San Salvador com uma excelente impressão da cidade pela modernidade e pela pujança da cidade com muitas franquias internacionais e condomínios residenciais de médio e alto padrão. Apos deixar San Salvador decidimos conhecer o litoral Salvadorenho. Ficamos impressionados com o grande numero de praias que El Salvador possui, pensamos que muitas são de grande beleza, mas poucas têm acesso ao publico; como muitos outros países, as praias de El Salvador na sua grande maioria pertencem a clubes, hotéis e mansões que constroem e cercam as praias para uso exclusivo.
Depois de conhecer duas praias e alguns bares e restaurantes bem arrojados no litoral Salvadorenho seguimos para a fronteira de Honduras pelas lindas estradas de El Salvador, desta vez sem quebra-molas e com excelente camada de asfalto. Na fronteira de Honduras, pela primeira vez sentimos as dificuldades da burocracia doente e corrupta que normalmente se espera encontrar na America Latina. A imigração, que foi a primeira parte do processo, foi rápida, simples e eficaz. A oficial Hondurenha que nos atendeu foi muito simpática. Provavelmente sabendo do que deveríamos encontrar no guichê seguinte nos orientou que não deveríamos pagar nenhum tipo de propina a qualquer funcionário ou despachante para importar o veiculo temporariamente em Honduras. Como em Guatemala, assim que chegamos na fronteira um bando de despachantes correram ao nosso encontro para oferecer seus serviços, como orientado, não contratamos ninguém. Ai nos dirigimos ao guichê da Aduana, quando pedimos o formulário necessário a importação temporária, o funcionário da aduana perguntou se tínhamos contratado despachante para o serviço. Com a negativa ele se fez de tolo e não quis fornecer o formulário. O Alessandro então entrou no escritório da Aduana e perguntou a ele porque a recusa se nos fomos orientados a não contratar ninguém para fazer o serviço. Então ele forneceu o formulário que foi prontamente preenchido e retornado junto com a documentação necessária, ai então ele deixou o formulário na mesa sem providenciar liberação. Depois de um período de tempo perguntamos a ele o que estava ocorrendo e ele nos disse que deveríamos recolher o formulário e levar a um lugar chamado de Aduanete para ser digitalizado. Aduanete é um pequeno escritório privado que fica do outro lado da rua que presta serviços a Aduana. O problema começou se estender porque quando chegamos na Aduanete, ela estava fechada. O funcionário tinha saído, não informou ninguém e só retornou duas horas mais tarde. Após o formulário ter sido digitado voltamos a Aduana e o funcionário já tinha ido embora e substituído por outro que não sabia do que se tratava. Então entramos no escritório novamente e solicitamos falar com o chefe da Aduana que se mostrou um pouco mais interessado em resolver a situação. Finalmente conseguimos concluir o processo. Pareceu-nos que se trata de uma gangue de despachantes “corvos” mancomunados com os alfandegários para roubar dinheiro dos viajantes. Dai para frente num percurso de 80 km fomos parados duas vezes pela policia Hondurenha e na segunda parada sentimos claramente que o oficial tinha intenção de nos achacar, e assim que ele soube que éramos jornalistas mudou de tom na conversa e nos liberou imediatamente. A este momento já eram quase oito da noite e decidimos parar e dormir em Choluteca, Honduras. Até o momento Honduras foi o único pais que nos causou má impressão, mas como não conseguimos visualizar nada, somente poderemos falar sobre as belezas naturais do pais amanhã.
O longo período de espera na fronteira também nos traz experiências extras. Conhecemos dois amigos que estavam vindo da cidade do México para o Panamá, eles estavam impressionados com a beleza de El Salvador e a pujança da Guatemala, eles disseram que se sentiram mais seguros nestes dois países do que no México. Eles ficaram muito animados a irem ao Brasil na copa do mundo de 2014 de carro. Conhecemos uma família que viajou de Costa Rica até o México com uma filha de 8 anos. Eles disseram que fazem isso com muita freqüência. Conhecemos um despachante chamado Maguila, realmente a semelhança é grande, ele nos disse que em dezembro, dois carros e uma moto de brasileiros estavam também fazendo a expedição dos EUA ao Brasil. Conhecemos um senhor que faz cambio de dinheiro desde 1947, ele viu o prédio da Aduana ser construído, repare nas fotos o prédio e o despachante. Gostaria que todos prestem atenção na quantidade de dinheiro que os cambistas carregam nas mãos sem nenhuma segurança. Imagine este cenário em qualquer lugar do Brasil, imagine a paz e tranqüilidade que você sente quando você vê uma cena desta; pare e pense sobre isto…
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