sábado, 17 de janeiro de 2009

Guatemala

Dia 10
A entrada na Guatemala, a maior surpresa mais da viagem até o momento.
Deixamos a cidade de Puerto Arista com gostinho de quero ficar aqui porque apesar de ser uma cidade pequena perdida no meio do nada no sudoeste do México ela tem uma praia de 15 km de pura areia e água com temperatura moderada; nos despedimos dizendo que um dia voltaríamos a visitar.
Depois de um curto período chegamos a fronteira do México com a Guatemala, o mundo parecia que tinha nos sugado para um continente onde o humano ainda não tinha sido civilizado. Logo na entrada, dezenas de pessoas nos cercaram como se fossemos uma isca deliciosa lançada em um cardume de peixes. Demorou um pouco para sabermos o que estava acontecendo, mas tivemos que contratar um garoto de 15 anos para nos ajudar, não que tivesse sido necessário, fomos quase que forçados a contratá-lo. Bem, no final, não tem mistério nenhum no processo imigratório da Guatemala. Após passar pela imigração que demorou menos de 15 minutos fomos orientados a seguir mais em frente onde tivemos que fumigar o carro e registrá-lo para entrar no país; todo o processo custou 10 dólares. No final do processo, os oficiais de aduana colaram um adesivo no pára-brisas do carro e nos liberaram para seguir viagem. Enquanto estávamos fazendo a imigração, chegou um ônibus com dezenas de imigrantes sendo deportado do México; eles foram colocados em uma jaula bem ao lado onde estávamos fazendo imigração.
Começamos nossa nova aventura na Guatemala com nossos corações nas mãos porque parecia que nós estávamos entrando em um local muito estranho, um lugar diferente de tudo que tínhamos vivido até o momento. A primeira vista, a Guatemala parecia um mundo sem ordem que estava perdido em uma época muito distante onde a pobreza dominava. A única coisa que chamou a atenção foi o asfalto, a pesar do grande numero de quebra molas, era de muito boa qualidade. Depois de 30 km notamos que algumas coisas iam mudando lentamente. Notamos que bem diferente do México, as árvores eram muito altas e a pastagem era bem verde e abundante. De repente notamos uma plantação de fumo que paramos para sacar fotos, era impressionantemente bonita; lembrou-me minha infância no interior do Paraná.
Após nossa experiência de uma semana no México e sairmos com uma impressão muito positiva do pais, parecia que estávamos assistindo uma peca da Broadway; a cortina foi se abrindo aos poucos e não imaginávamos que o show só estava começando. Nunca imaginamos que ao entrar na Guatemala, um país que poucas pessoas sabem onde fica localizado na Central America, estaríamos entrando em um mundo mágico.
De repente, começamos a ver grandes plantações de cacau, abacaxi, banana, laranja, café, fumo, Teka, seringueiras, cana de açúcar, pastagens com raças de gado com genética brasileira, (Nelore e Guzerá) e pastagens de alta qualidade (Brizantao para semente).
No meio das plantações, como se fosse uma miragem no deserto vimos um Burger King, paramos e para não perder o habito, comemos um lanchinho americano (o primeiro lanche americano da viagem). Bem diferente do que imaginávamos da Guatemala, ao lado do Burger king notamos algumas construções de arquitetura moderna, só não sabíamos que isso viria mais tarde ser uma constante.
Um mundo novo começava a se abrir sob os nossos olhos. Começamos a encontrar milhares de caminhões trafegando com cargas que variavam de cana de açúcar, maquinas agrícolas e produtos industrializados. Tudo ficava congestionado, o movimento era incessante por dezenas de km. Hotéis, pousadas, motéis, restaurantes passaram a ser uma constante. Estávamos descobrindo a Guatemala como um pais que apesar de ser ainda pobre navega com velocidade impressionante e com potencial de se tornar em uma nação desenvolvida em um curto período de tempo. Isso pode ser facilmente detectado pela riqueza e pelo investimento em Infra estrutura. O governo está construindo free-ways muito bonitas que ira atender a alta demanda de cargas e passageiros que hoje superlotam as pequenas estradas do país.
A Guatemala tem saída para os dois mares, só hoje vimos mais de dez usinas de açúcar operando a todo o vapor, industrias modernas,construções com arquitetura moderna; Só Mac Donald acho que vimos mais de dez, Burger King mais de 4, Pizza Hut mais de 3, Taco Bell mais de 3, Pay less shoes 2, Shopping centres 4, concessionária Mercedes 1, e a relação de modernidades se estende por todos os lados.
Chegamos ao centro antigo da cidade Maya chamada Caminaljuyu, hoje cidade de Guatemala em busca de um hotel, pois já estava escuro. Apos algumas voltas, encontramos um hotel relativamente barato em uma região da cidade “chiqueressíma” com muitos restaurantes e Shopping de alto padrão. Aqui vamos pernoitar e amanhã faremos o relatório de como é a cidade de Guatemala.
Ah, o Alessandro esta assistindo a Globo, isso mesmo, no hotel a televisão tem a Globo além de centenas de outros canais. Pensou em coisa moderna, isso mesmo; estamos em Caminaljuyu, Guatemala. Nos também ficamos impressionados com a antiga republica de banana.

Ah esqueci de falar que vimos um rio de lava em um vulcao em atividade perto da cidade de Guatemala, ficamos impressionados com a imagem no escuro; e lindo..



Fronteira México-Guatemala















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